A China e a Rússia vão assinar acordo para ampliar a cooperação
espacial, que incluirá a possibilidade de missões tripuladas conjuntas à
lua, informou nesta segunda-feira (28) o jornal Diário do Povo.
O
acordo será firmado possivelmente em outubro próximo e vai estabelecer a
cooperação entre 2018 e 2022. Serão incluídas cinco áreas, entre elas o
possível retorno do homem à lua e novas missões não tripuladas ao
espaço.
Além disso, será incluído o desenvolvimento de materiais
especiais, a cooperação em satélites, a gestão da sucata espacial e a
teleobservação da Terra, acrescentou o jornal, porta-voz do Partido
Comunista da China.
O texto lembra que este não será o primeiro
acordo espacial entre Pequim e Moscou, mas o primeiro que cobre um
período de cinco anos, o que permitirá estabelecer objetivos mais
ambiciosos.
Devido a problemas orçamentários, a Rússia não pôde
manter o nível de ambição da antiga União Soviética no setor espacial,
enquanto a China tem orçamento amplo, ainda que secreto, mas menos
experiência.
O programa espacial chinês é ambicioso: nos próximos
meses está previsto o lançamento de uma missão que trará à Terra
amostras da Lua, e em 2018 do primeiro módulo da sua estação espacial
própria, que espera concluir em 2022.
A China prevê enviar, em
2020, uma missão à Marte com um veículo robô para pesquisas científicas.
No ano passado, inaugurou o maior radiotelescópio do mundo, com meio
quilômetro de diâmetro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário