Homem passa por uma árvore arrancada
pelos fortes ventos trazidos pela tufão Haiyan, na cidade Cebu, região
central das Filipinas – Zander Casas/Reuters
Autoridades das Filipinas informaram neste sábado que mais de cem pessoas morreram durante a passagem do supertufão Haiyan pelo
país. O número, no entanto, leva em conta apenas as vítimas em
Tacloban, uma cidade de 220 mil habitantes na província de Leyte, no
leste do arquipélago. Relatos de autoridades locais descrevem cenas de
devastação na localidade, com dezenas de corpos espalhados pelas ruas e a
maior parte das casas destruídas. “Parece que um tsunami passou por
aqui”, afirmou uma repórter da CNN que sobrevoou a cidade.
Um dos maiores ciclones já registrados
em toda a história, o Haiyan atingiu a costa leste das Filipinas na
sexta-feira com ventos de mais de 300 quilômetros por hora, deixando um
rastro de destruição no arquipélago. A força do vendaval derrubou casas,
postes e provocou deslizamentos de terra, causando sérios danos à
infraestrutura local. Chuvas torrenciais provocaram inundações na região
e transformaram ruas em córregos repletos de entulho.
O governo do país acredita que o número
total de vítimas da catástrofe e a real extensão do prejuízo causado
pelo tufão só serão conhecidos após a passagem do fenômeno, quando todas
as comunicações com as áreas mais isoladas do país começarem a ser
restabelecidas. “Acreditamos que o nível de destruição causado pelo
Haiyan seja extenso e devastador e, infelizmente, tememos que muitas
vidas serão perdidas”, disse a diretora da organização Salve as Crianças
Filipinas, Anna Lindenfors, à rede BBC.
Segundo estimativas dos meteorologistas,
o tufão Haiyan pode ser a tempestade mais poderosa já registrada em
toda a história. O recorde só poderá ser confirmado após análises
posteriores, depois da passagem do fenômeno. Um indício da força do
ciclone é que dois terços das Filipinas foram tomados pelas nuvens
provenientes do fenômeno. O diâmetro da tempestade ultrapassou 1 000
quilômetros. (Veja)
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