Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF)
negou hoje (5) pedido para anular a condenação do ex-médico Roger
Abdelmassih a 181 anos de prisão por 48 estupros de 37 de suas
pacientes.
A defesa do ex-médico pediu ao STF a anulação da sentença por
entender que a denúncia que embasou a condenação deveria ser motivada
pelas vítimas dos estupros e não pelo Ministério Público (MP).
Seguindo voto do relator, ministro Dias Toffoli, o colegiado entendeu
que o caso de Abdelmassih não dependia da representação exclusiva das
vítimas. Acompanham o relator, os ministros Ricardo Lewandowski, Edson
Fachin e Gilmar Mendes.
Em setembro do ano passado, Abdelmassih deixou a Penitenciária de
Tremembé, no interior paulista, para cumprir pena em prisão domiciliar,
após autorização do ministro do STF, Ricardo Lewandowski.
Abdelmassih recebeu pela primeira vez o benefício de prisão domiciliar em julho de 2017. No entanto, após uma internação,
em agosto do ano passado, voltou à prisão por uma nova decisão judicial
que cassou a liminar autorizando que ele cumprisse a pena em casa
devido a falta de tornozeleiras eletrônicas no estado de São Paulo.
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