O Escritório do Xerife do Condato de Maricopa, no Arizona, divulgou,
nesta quarta-feira, a foto dos registros policiais referentes ao
enfermeiro Nathan Sutherland, de 36 anos, preso pelo abuso sexual de uma
paciente em estado vegetativo há 14 anos que deu à luz um menino no dia
29 de dezembro. A prisão dele foi anunciada à imprensa em uma
entrevista coletiva.
Um teste de DNA confirmou a paternidade do
suspeito, que era responsável por cuidar da vítima na clínica Hacienda
Healthcare, na cidade de Phoenix, informou a emissora "FOX 10".
Funcionários disseram que não tinham ideia de que ela estava grávida e
os registros do tribunal dizem que seu último físico conhecido foi em
abril. Segundo a polícia, o bebê passa bem e será cuidado por parentes
da paciente, membros de uma tribo nativo americana.
Em
um comunicado, a unidade de saúde pediu desculpas aos parentes da
vítima, à comunidade local e aos demais funcionários pelo ocorrido. A
clínica informou que demitiu o funcionário assim que ele foi preso e que
continua à disposição das autoridades para contribuir com as
investigações.
"Nas últimas duas semanas, a equipe Hacienda
aumentou as medidas de segurança para garantir a segurança de todos os
nossos pacientes. Continuaremos a fazer isso. Também continuaremos a
revisar e melhorar o que já é um processo de verificação aprofundada
para os funcionários no Hacienda", afirma trecho da nota.
O parto da paciente pegou os funcionários de surpresa. Eles disseram não ter percebido que ela estava grávida.
"A
família obviamente está indignada, traumatizada e em choque pelo abuso e
negligência de sua filha na Hacienda Healthcare", ressaltou John
Micheaels, advogado da família em um comunicado. "A filha deles responde
ao som e é capaz de fazer gestos faciais. O importante é que ela é uma
filha amada, embora com deficiências intelectuais significativas. Ela
tem sentimentos, gosta de ler, ouvir música suave e é capaz de responder
às pessoas com as quais ela está familiarizada, especialmente a
família".

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